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As redes sociais e sua influência no jornalismo

A nova atividade foi destaque na primeira noite da Semana de Comunicação da UNIP Vergueiro

Outubro 2019

    Yuri Cavalieri, âncora do Jornal Bandeirantes e  RB News, trabalha com rádio há sete anos, também atua como editor e produtor do Jornal Primeira Hora, O Pulo do Gato e Jornal Gente. Porém iniciou sua carreira como  assessor de imprensa. 

Cavalieri abriu a Semana de Comunicação da UNIP, campus Vergueiro, com uma palestra sobre o impacto e importância que as redes sociais têm no exercício da profissão.

    Sendo âncora de um jornal da rádio, Cavalieri afirmou que, as mídias sociais revolucionaram o jornalismo. O whatsapp, por exemplo,  trouxe mais facilidade para o rádio em se aproximar do ouvinte, obter informações, ter mais interação com o público, que agora não é mais passivo e sim ativo – um colaborador–. As lives auxiliaram para que o ouvinte soubesse como é a dinâmica, preparação e execução de um programa de rádio, conhecesse o rosto de locutor que gosta, expor contrapontos e opiniões diferentes. Outras plataformas como o YouTube e Facebook, também são importantes para a divulgação e exibição dos programas. 

     Apontou, também, que o jornalista, hoje, precisa ser completo, saber falar, editar, fazer entrevistas, etc., procurar se capacitar, fazer cursos e se manter atualizado. 

    A segunda palestra contou com a presença dos jornalistas , Heródoto Barbeiro editor-chefe e âncora do jornal Record News, e seu companheiro de trabalho, Udos Simons. 

     Barbeiro explicou que o telejornal da Record News foi o primeiro a ser multiplataforma, usar o whatsapp para ter uma interação imediata com o espectador, e hoje também conta com três lives, durante os intervalos comerciais, para que o público opine sobre a transmissão do jornal, faça críticas positivas e negativas. 

   Barbeiro diz que, o telejornal “precisa saber para quem está falando“, entender o seu público, o que pensam e o querem saber. Como o telejornal que apresenta vai ao ar às 21h30, Barbeiro explica que sempre precisa noticiar algo novo ou apresentar a notícia de um ângulo diferente. Para isso, convida três entrevistados para explicar de uma maneira simples e detalhada, aquilo que os veículos durante o dia não fizeram. Outra forma de chamar atenção do espectador, foi a utilização de memes, durante o telejornal, como o gato faísca (anti-herói, que discorda e critica tudo). 

     Udos Simons, apontou que, atualmente, o jornalista não precisa mais de um local físico, de uma redação para exercer a profissão. As redes sociais possibilitaram a criação de veículos independentes e jornalistas independentes, bastando  aprender a se adequar a elas. 

     Em entrevista para o Blog da UNIP, os dois jornalista contam como foi, para eles, se adequarem às mídias sociais. “Para mim tem sido um desafio, não no passado e sim no presente, por que ainda estamos nessa fase de transição e ainda não sabemos exatamente onde a gente vai parar, se é que um dia vamos parar em algum lugar, se não vamos ficar nessa caminhada, sempre se transformando. Mas, para mim é muito interessante, como profissional. Eu trabalho há mais de 25 anos, e o grande aprendizado que estou tendo nisso, de me adequar nessa nova linguagem, nova ferramenta é muito importante“,avalia Udos Simons. 

 Já Barbeiro. considera que é  “uma experiência incrível. Acho que estou vivendo uma possibilidade extraordinária, que é passar para essa nova plataforma. Eu fui atropelado por ela, mas procurei aprender e estou aprendendo, estudando. Fiz estágio, como se fosse um estudante, na CNN em Atlanta nos Estados Unidos, e me senti honrado em fazer estágio”, afirma.

Oficina “Elaboração de Projetos”

  Finalizando o primeiro dia,  professor César Belardi, ofereceu uma oficina que deu dicas de como se iniciar um projeto e tirá-lo do papel. Falou também do tão temido TCC, que para seu desenvolvimento adequado é preciso que o aluno tenha e adquira repertório a respeito do tema que quer tratar, e finalizou com a seguinte mensagem para os estudantes de jornalismo. “ Divirtam-se muito, é muito legal o que vocês estão fazendo, é muito bom o que vocês fazem. Vocês trazem algumas coisas que são novas e que em alguns momentos nos obrigam a acompanhá-los, ‘nossa, ele está com um assunto que eu já vi, preciso me atualizar’. E então, isso é muito bacana. Aproveitem isso aqui como portfólio, para vocês se dedicarem e se descobrirem nisso”, considerou. 

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