Último dia de atividades, começou com a palestra de Maurício Martins, analista de mídia, e de Fabrício dos Santos Vidal, diretor de arte, ambos da empresa Sette. 

Martins abordou o que é preciso para trabalhar com redes sociais. Para ele, um social mídia tem que saber quem é o seu cliente, o público (quem são, o que pensam e fazem), para conseguir atingi-los com posts de maneira eficaz, por que social mídia não é apenas uma coisa, não é só arte, só um texto. É preciso entender onde o cliente quer chegar, quais são as suas dificuldades. 

    Conversando com o Blog UNIP, Martins falou sobre o que esperam de um estagiário na empresa em que trabalha. “Ele tem que saber resolver o problema, não pode ser mais um apenas. Não queremos alguém que vai fazer um post por fazer, sem sentido. Buscamos inovação, porque às vezes você já entra no automático. Para isso, precisamos um de sangue novo, que quer fazer e acontecer.”. 

   O segundo palestrante, Fabrício dos Santos Vidal, explicou que criação é uma área de muita estratégia, tudo tem que ter um uma razão, desde a cor da logomarca, o formato, etc. Segundo o diretor de arte, não apenas uma questão de gosto, mas por motivos concretos, psicológicos, entre outros. É fundamental trabalhar bem o conceito na hora da criação de um projeto. Ele comentou que o designer é um indutor criativo, não apenas faz, mas induz a algo.  

    Sobre sua atividade, explicou que um diretor de arte precisa saber gerir, coordenar uma equipe, com suas diferenças e criatividades. Conversando com o Blog UNIP, Vidal comentou que um dos maiores desafios da atividade de criação “é a parte psicológica. Temos que ter um controle muito bom, tanto da criatividade, no desempenho como designer e, ao mesmo tempo, ter de lidar com situações mais externas, como clientes, planejamento, horários, prazo de entrega e ainda gerir uma equipe. Não consigo fazer um bom trabalho se a minha equipe não está entregando o mesmo”, reforçou. Para ele, o estagiário precisa “saber qual a sua visão. O designer trabalha muito com a sensibilidade, muita gente consegue realizar alguns trabalhos, mas tem dificuldade na hora de explicar, de mostrar e defender as escolhas. Na agência tentamos ensinar tudo, todos os processos, tanto de tempo de criação, como pegar um gatilho criativo, como tentar exercer a criatividade no dia a dia. Queremos formar os estagiários para a vida, que evoluem, aprendem e sigam o seu caminho no mundo do design,” afirmou.